Poemas alheios
Li Po (Li Bai), 701–762,
a partir desta versão
em inglês
Sob as árvores com um jarro de vinho:
sem amigos, eu bebo sozinho.
Faço um brinde à lua
e, a minha sombra, vejo-a nua.
Ainda que a lua em si não beba
e minha sombra não tenha dança que a perceba,
ficamos amigos todos nós três;
celebramos a vida, aqui sob os ipês.
Se canto, a lua vem cantar comigo;
se danço, vem a sombra e seu bailar amigo.
Bebendo, compartilhamos a alegria;
já bêbados, cada um segue a sua via.
Mas combinamos novos encontros de amantes,
em apaixonadas orgias nos astros distantes.