Outras vulgaridades
poemas de J L TEJO
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Pequeno conto bancário
É silêncio, salvo
o ruído da máquina registradora.
Às vezes vozes da rua
apressadas ecoando
ou ainda sussurros
na mesa do gerente.
Ilusório
o reino do capital financeiro:
por baixo do silêncio da agência
choro e ranger de dentes
dos endividados.
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