Cenários apocalípticos
em meus sonhos
são uma constante.
Neste,
tudo começou com ela
tão arredia
diria
aristocrática
a gentileza de fidalgos
mas agora já no sonho
toda beijos e abraços
e línguas
sinuosas.
Então abalo sísmico
chãos que tremem
ondas e silvos
torres tombando
e explosões.
Tentamos nos proteger,
em vão, quem sabe?
Talvez a onírica metáfora
seja esta:
— elas, sempre elas
são terremotos
em nossas vidas.
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